VAR intervém em pênalti de handebol para Liverpool e Arsenal
Dominik Szoboszlai, do Liverpool, tentou um chute a gol aos 30 minutos, que foi bloqueado por Aurelien Tchouameni, do Real Madrid.
O árbitro Istvan Kovacs marcou um livre contra o jogador do Real Madrid por andebol, um ataque que parecia muito perto de estar dentro da área.
Foi verificado pelo VAR, Bastian Dankert, e quando o árbitro correu até o monitor do campo, os torcedores do Liverpool, dentro de Anfield, aplaudiram, esperando que um pênalti estivesse prestes a ser marcado.
Só que não era isso que estava acontecendo.
A decisão factual, a posição onde aconteceu a bola de handebol, só seria tomada pelo VAR e não pelo árbitro.
Um árbitro só é enviado ao monitor para julgar uma decisão subjetiva, neste caso o handebol. Então, ao ir para a tela, o árbitro estava anulando sua decisão de dar a bola de handebol.
Mas como passámos de um livre para o Liverpool e recomeçamos com uma bola ao solo para o guarda-redes Thibaut Courtois?
Como o handebol ocorreu de fato dentro da área, é pênalti. E o pênalti é passível de revisão pelo VAR.
Se a bola de handebol tivesse sido confirmada fora da área, a cobrança de falta teria sido válida independentemente de estar certa ou errada.
Talvez seja surpreendente que tenha sido anulado numa competição da Uefa, mas foi o resultado correto. Kovacs provavelmente sentiu que o braço de Tchouameni estava mais afastado, mas quando a bola bateu na mão do jogador do Real Madrid ele a manteve muito perto do corpo, sem criar nenhuma barreira horizontal.
Por se tratar de um pênalti anulado, o jogo recomeça com o goleiro – significando efetivamente que o Liverpool desiste da posse de bola no ataque.
Os aplausos dos torcedores do Liverpool se transformaram em suspiros.
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