For Good ‘Ovos de Páscoa, mudanças na Broadway, referências explicadas
ALERTA DE SPOILER: Este artigo contém spoilers importantes para pontos da trama, participações especiais e o final de “Wicked: For Good” agora em cartaz nos cinemas, bem como pequenos spoilers para o show “Wicked”.
Prepare-se para ficar obcecado por “Wicked: For Good”.
A conclusão antecipada de “Wicked: Part One” chegou aos cinemas, reunindo o público com Cynthia Erivo como Elphaba e Ariana Grande como Glinda, enquanto a história continua após seu tempo em Shiz.
E o filme tem muitas referências emocionantes ao material original da Broadway, referências a “Parte: Um” e apresenta os ícones de “O Mágico de Oz”. Aqui está tudo o que você deve procurar ao voltar para a Cidade das Esmeraldas.
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Logotipo Universal
Crédito da imagem: Universal
Em “Wicked”, o logotipo da Universal Pictures foi substituído por uma versão vintage do globo, uma reminiscência da iteração de 1939 – ano de estreia de “O Mágico de Oz”. Desta vez, o tornado pode ser visto por trás das letras da Universal, uma referência ao tornado que trouxe Dorothy a Oz e derrubou a Bruxa Má do Leste.
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Escrita na nuvem
Em “O Mágico de Oz”, a Bruxa Má do Oeste voa pelo céu em sua vassoura e usa as nuvens para escrever “Surrender Dorothy”. Em homenagem a isso, Elphaba voa pelo céu, desta vez escrevendo “Our Wizard Lies”.
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Nova música
“For Good” apresenta duas novas músicas originais – uma para cada bruxa. A nova música de Glinda é “Girl in the Bubble”, enquanto Elphaba canta “No Place Like Home”. O título da música é uma homenagem direta a Dorothy e “O Mágico de Oz”, que, em sua busca para retornar ao Kansas, repete: “Não há lugar como o lar”, enquanto clica em seus saltos com chinelos de rubi.
A partitura do compositor John Powell tece vários retornos musicais ao Ato I. Há uma reprise de “What Is This Feeling?” com letras revisadas elogiando Glinda e sua bondade, e Elphaba oferece uma versão reinventada de “The Wizard and I” que reflete sua decepção com o homem que ela uma vez admirou. Ao longo do filme aparecem mudanças musicais adicionais, incluindo novas letras em “Wonderful” e uma versão expandida da cena que agora incorpora Glinda.
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Inspirações para vestidos
O vestido roxo de Glinda – que o público vê pela primeira vez em “Thank Goodness” – é uma homenagem ao vestido de Billie Burke em “Mágico de Oz” e ao vestido final de Glinda no musical da Broadway. O figurinista Paul Tazewell pegou a silhueta do filme de 1939, desenhando um vestido completo de tule e organza com múltiplas camadas com contas de cristal e vidro. No entanto, a paleta de cores foi inspirada nos tons de azul lavanda de Glinda da Broadway. “Isso foi um aceno para honrar essa imagem”, disse Tazewell Variedade.
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Vidro quebrado
Em um retorno à Parte Um, o primeiro sinal de que Elphaba veio ver Glinda é o estalo sutil da janela de Glinda – assim como ela quebrou quando elas brigaram enquanto dividiam um quarto no dormitório. Desta vez, porém, a fratura é mais controlada, refletindo quanto domínio Elphaba ganhou sobre sua magia e sinalizando sua chegada.
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Camuflar
Em outro retorno ao primeiro filme, Elphaba evita por pouco ser avistada pelos guardas reais ao se misturar às árvores. Lembre-se: quando ela conheceu Fiyero, ele brincou dizendo que mal a notou porque ela “se misturava com a folhagem”. Na Parte Dois, essa linha se completa quando ela foge dele e de seus guardas fazendo exatamente isso.
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Cavalo Azul
O fiel corcel de Fiyero é um cavalo azul – uma referência sutil ao “Cavalo de Cor Diferente” de “O Mágico de Oz”.
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Olhando para o oeste
Todos os marcos de Oz foram estrategicamente posicionados para guiar a jornada de Elphaba de leste a oeste, segundo o designer de produção Nathan Crowley. “Ela tem que fazer uma jornada para o oeste, porque tem que aceitar que tem que se tornar a Bruxa Má do Oeste. Ela tem que se tornar a vilã que Oz precisa”, diz ele. Variedade. Assim, o dossel onde Elphaba cria um esconderijo está voltado para o oeste; então, no final do filme, ela chega ao castelo Kiamo Ko, completando seu arco ocidental.
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Boq Prenúncio
A Universal sugeriu o futuro de Boq no marketing. O personagem é emoldurado por estanho, provocando sua transformação no Homem de Lata. E o Munchkin usa um “M” bordado sobre o coração, mas a letra é preenchida para formar o formato de um coração, que ele eventualmente perde quando um feitiço dá errado. Durante sua primeira cena em “For Good”, o público vê Boq cortando lenha na câmara de Nessarose, prevendo o que está por vir.
Como a transformação de Boq ocorre na mansão de Nessarose, “todo o metal da sala está ligado a ele”, explica Francis Hannon, chefe de maquiagem do filme. “As alças da jarra estavam nas orelhas. Seus dedos eram feitos de saleiros e pimenteiros.”
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Chinelos prateados
Os icônicos chinelos vermelho rubi nunca aparecem no filme. Devido a um problema de marca registrada da MGM, nem o filme nem o musical da Broadway podem usar os famosos saltos vermelhos. Em vez disso, os cineastas recorreram aos sapatos prateados originalmente descritos no livro “O Mágico de Oz”, que é de domínio público. Sua solução alternativa? Quando Nessarose voa, a diretora de fotografia Alice Brooks usa iluminação vermelha – sinalizando ao público que estes são o amados chinelos que todos conhecemos e amamos. “Eles ficam cada vez mais quentes, e aquele vermelho se tornou o nosso tinto mais vibrante”, diz Brooks.
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O maravilhoso arco-íris
Durante a dança em “Wonderful” (agora com Glinda), o palácio do Feiticeiro é coberto por luzes com as cores do arco-íris, em homenagem à canção icônica de Judy Garland, “Somewhere Over the Rainbow”.
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Um voo inspirado em Peter Pan
À medida que o número ‘Wonderful’ continua, Elphaba e Glinda levitam sobre o diorama de Oz. Os cineastas conceberam a ideia do passeio de vassoura sentado com base em uma ideia que o diretor Jon M. Chu compartilhou pouco antes de voarem para Londres para iniciar a produção. Chu compartilhou fotos com sua equipe, explicando que queria que a cena fosse semelhante à atração de Peter Pan na Disneylândia.
“Jon queria construir um passeio, e estávamos a três semanas de filmar esta cena. Só temos Jeff Goldblum por quatro semanas para filmar todos os filmes um e dois com ele”, lembra a diretora de fotografia Alice Brooks. Chu estava convencido de que queria um passeio que pudesse realmente decolar com suas estrelas a bordo; mas o palco já havia sido construído, então a equipe elaborou um passeio sentado.
A cena também imita “O Mágico e eu”, observa Brooks: “A luz rosa diminui lentamente enquanto eles voam neste passeio, e a pele verde de Elphaba desaparece na luz rosa”.
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Retorno de chamada de ‘Dançando pela vida’
Além de voarem pelo palácio, Glinda e Elphaba também dançam juntas, recriando o momento emocionante em que se tornaram amigas no Ozdust Ballroom no primeiro filme. Eles repetem seus movimentos característicos – um pulso na testa e o gesto brincalhão de “asa de galinha” com o braço – lembrando aos espectadores as origens e a força de sua amizade.
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Capas de animais
No primeiro filme, os poderes mágicos de Elphaba explodem no pátio da Universidade Shiz, derrubando um retrato gravado do Mágico da parede para revelar uma pintura de animais, simbolizando como Oz já funcionou. Na Parte Dois, o palácio do Mago apresenta outro retrato semelhante na parede. Solicitada pelo macaco voador Chistery, Elphaba olha por trás da obra de arte para descobrir uma sala secreta e descobre que há animais reais presos atrás das grades.
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Vamos ver o assistente

Crédito da imagem: Giles Keyte/Universal Pictures
Em uma cena, Elphaba diz a Glinda: “Vou ver o Mágico”, o que é uma referência direta a “O Mágico de Oz” e à Dorothy de Judy Garland, que canta: “Vamos ver o Mágico”.
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O retorno de Alice Fearn

Crédito da imagem: Getty Images
No início do filme, Glinda tem um flashback de quando era uma garotinha fazendo truques de mágica na frente de suas amigas. Seus pais aparecem, com Alice Fearn retornando como mãe de Glinda. Fearn interpretou Elphaba na produção do West End de “Wicked”.
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Arco-íris Flashback
Conhecemos a jovem Elphie na Parte Um, e agora na Parte Dois, conhecemos a jovem Galinda. Nós a vemos em uma festa, onde ela tenta – e não consegue – realizar um truque de mágica. Mas quando um arco-íris (aludindo a “Somewhere Over the Rainbow”) aparece do lado de fora e seus amigos perguntam se ela conseguiu, ela diz que sim com segurança.
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Cena de casamento
O casamento está cheio de ovos de Páscoa simbólicos. Primeiro, o corredor de borboletas amarelas representa a estrada de tijolos amarelos. Há também a justaposição de Elphaba no subsolo, representando sua jornada nas trevas e na maldade, enquanto Glinda está acima do solo, celebrada entre seus pares.
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Prenúncio de Fiyero
Depois de trair os guardas do Mago e permitir que Elphaba escapasse, Fiyero encontra seu destino: ele se torna o Espantalho. Olhando mais de perto, as pistas para seu futuro estavam lá o tempo todo – desde o pôster, que mostra o personagem cercado por milharais, até elementos de seu figurino.
“Quando você o vê de trás, há um padrão de três pontos criado com o ouro… E isso pode sugerir alguma coisa”, diz Tazewell. Variedade. Além disso, o bordado de palha deste baú também aponta para esse futuro.
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Retorno das papoilas vermelhas
As papoulas desempenham um papel fundamental em “O Mágico de Oz”, com um campo delas embalando Dorothy para dormir. Papoilas também aparecem em “For Good”, inclusive no manto do Mago e em sua mesa, como uma homenagem à flor icônica e inebriante.
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Cortinas de algodão

Crédito da imagem: Giles Keyte/Universal Pictures
Embora Dorothy não seja vista diretamente, nem tenha rugas, ela aparece em seu familiar vestido de algodão azul. No entanto, há outro aceno sutil ao personagem; a casa que fica em Nessarose também possui cortinas de algodão azul.
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Toto na coleira
Quando Dorothy começa a caminhar pela Yellow Brick Road, Elphaba percebe que Dorothy está com Toto na coleira. Isso indica que Dorothy está se tornando uma agente do Mágico e, embora ela não tenha o filhote na gaiola, ela também é uma opressora.
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Cena de luta
Durante “O que é esse sentimento?” na Parte Um, as duas bruxas se enfrentam durante uma aula de combate. Suas habilidades de luta valem a pena mais tarde, quando eles se reúnem para a batalha após a morte da Bruxa Má do Leste.
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Riso de Bruxa
Depois que Glinda dá um tapa em Elphaba após a briga, Elphaba solta uma gargalhada – uma homenagem à risada icônica de Margaret Hamilton em “O Mágico de Oz”.
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Bolhas minúsculas
Assim como o futuro de Boq e Fiyero é bordado e sugerido em seus trajes, a roupa de Glinda também reflete o desenvolvimento de seu personagem. Ela está adornada com círculos nos brincos, na coroa e no vestido, todos refletindo a bolha que ela usa para transporte.
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A saída do mago
Quando o Mágico é finalmente exposto e deixa Oz para sempre, ele sai da mesma forma que no filme original “O Mágico de Oz” – através de um balão de ar quente.
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Final e arco-íris
A cena final de Kiamo Ko ecoa a cena de abertura da Parte Um, onde a água derramada e o chapéu abandonado marcam o rescaldo do “derretimento” da Bruxa Má. Mas quando a câmera volta para a celebração de sua morte em Munchkinland, uma última referência ao arco-íris aparece.
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A Grande Final
A cena final de “Wicked: For Good” difere do musical da Broadway. No palco, Fiyero e Elphaba saem juntos. Porém, o filme termina com um flashback de Glinda e Elphaba quando elas estavam em Shiz; Glinda, vestindo um capuz branco, sussurra para Elphaba em um retorno direto ao pôster original do musical.
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